Professora de colégio estadual em Campo Grande cria projeto ecológico e é premiada
No início de 2017, após a Organização das Nações Unidas (ONU) reconhecer aquele ano como o Ano Internacional do Turismo Sustentável, a professora de Biologia Luciana Mattos, do Centro Interescolar Estadual Miécimo da Silva, em Campo Grande, Zona Oeste do Rio, decidiu que aquele era o momento de desenvolver um trabalho junto com os alunos voltado para a ecologia. O projeto “Floresta, manguezal e restinga: Miécimo sem muros”, aplicado numa turma do 3º ano do ensino médio, conquistou o 2º lugar, na categoria ensino médio, na 5ª edição do Prêmio de Educação Científica.
— Os estudantes amaram a ideia de conhecer os ecossistemas da nossa região, de ver de perto tudo aquilo que aprendiam dentro da sala de aula. Estes espaços precisam ser salvaguardados, já que abrigam um grande tesouro do planeta: a biodiversidade.
Por meio da proposta, os alunos estiveram no Manguezal de Barra de Guaratiba e no Parque Estadual da Pedra Branca, em Pedra de Guaratiba. Lá, puderam ver de perto as interações biológicas, as espécies características e o manejo sustentável. A professora conta que o projeto possibilitou ainda a troca de conhecimentos entre os próprios estudantes, exercitando a didática:
— Os alunos que foram conhecer o Parque da Pedra Branca, um ecossistema de floresta e mais seco, observou tudo e passou o que aprendeu para o outro grupo. Eles, então, visitaram o mangue, um ecossistema costeiro, alagado. O trabalho foi fazer um relatório, no qual um grupo apresentou para o outro.
Alunas visitaram o Parque Estadual da Pedra Branca.
Com a iniciativa, a professora Luciana Mattos ganhou uma viagem educativa à Inglaterra, que durou dez dias, onde participou de atividades, palestras e visitas a museus e instituições educacionais do país:
— Eu tento este prêmio desde o ano de 2015, com outros projetos meus. Foi um ganho incrível, pude conhecer professores maravilhosos com quem troquei conhecimentos e ideias. Participamos de oficinas incríveis, que nos deram mais possibilidades de trabalho com os alunos.
E o prêmio não se limitou à professora. Para os alunos de Luciana, a experiência dentro do projeto ecológico trouxe alguns benefícios que foram muito além dos muros da escola.
— Era difícil termos acesso à parte prática da disciplina, dentro de sala e ficávamos presos ao conteúdo teórico. O projeto despertou o interesse pela Ecologia em mim, o que me ajuda bastante dentro de algumas disciplinas da graduação — afirma a aluna Karem Cristine, de 19 anos, estudante do 3º período da faculdade de Farmácia.
Para o secretário estadual de Educação, Pedro Fernandes, a premiação possibilita que os professores, na volta, compartilhem a experiência e coloquem em prática em sala de aula tudo aquilo que aprenderam durante o intercâmbio.
— A Luciana e outros docentes que participaram do intercâmbio tiveram uma ideia de como funciona o modelo de educação da Inglaterra. Esta é uma das importâncias desta parceria, que também é uma forma de reconhecimento ao trabalho realizado pelos docentes e uma maneira de incentivá-los em suas práticas pedagógicas — destaca o titular da pasta.
Iniciativa fez com professora fosse premiada em 2018.
O secretário Pedro Fernandes acrescenta que a ideia é valorizar cada vez mais a capacitação dos profissionais, com novas parcerias que possibilitem a formação continuada:
— Quantos mais capacitados forem os nossos docentes, maiores as chances de melhorar a qualidade da educação no nosso estado. Queremos abrir turmas específicas para nossos professores fazerem mestrados e doutorados em universidades. Também buscamos outras parcerias que possam gerar frutos para os professores que tenham interesse — assinala.
O Prêmio de Educação Científica é uma iniciativa da BG Brasil, subsidiária da Shell, em parceria com a Secretaria estadual de Educação do Rio e o British Council. O objetivo é reconhecer, valorizar e estimular o trabalho de professores nas áreas das Ciências e Matemática e disseminar as iniciativas inovadoras. Neste ano, houve um recorde de inscritos. Em 2017, foram 303 projetos encaminhados. Em 2018, 517 docentes se inscreveram.
— Fazer com que o professor seja motivado e tenha seu trabalho reconhecido é muito difícil dentro da nossa profissão. Ganhar foi maravilhoso e valeu super a pena — diz, bastante orgulhosa, Luciana.
Professora de colégio estadual em Campo Grande cria projeto ecológico e é premiada
No início de 2017, após a Organização das Nações Unidas (ONU) reconhecer aquele ano como o Ano Internacional do Turismo Sustentável, a professora de Biologia Luciana Mattos, do Centro Interescolar Estadual Miécimo da Silva, em Campo Grande, Zona Oeste do Rio, decidiu que aquele era o momento de desenvolver um trabalho junto com os alunos voltado para a ecologia. O projeto “Floresta, manguezal e restinga: Miécimo sem muros”, aplicado numa turma do 3º ano do ensino médio, conquistou o 2º lugar, na categoria ensino médio, na 5ª edição do Prêmio de Educação Científica.
— Os estudantes amaram a ideia de conhecer os ecossistemas da nossa região, de ver de perto tudo aquilo que aprendiam dentro da sala de aula. Estes espaços precisam ser salvaguardados, já que abrigam um grande tesouro do planeta: a biodiversidade.
Por meio da proposta, os alunos estiveram no Manguezal de Barra de Guaratiba e no Parque Estadual da Pedra Branca, em Pedra de Guaratiba. Lá, puderam ver de perto as interações biológicas, as espécies características e o manejo sustentável. A professora conta que o projeto possibilitou ainda a troca de conhecimentos entre os próprios estudantes, exercitando a didática:
— Os alunos que foram conhecer o Parque da Pedra Branca, um ecossistema de floresta e mais seco, observou tudo e passou o que aprendeu para o outro grupo. Eles, então, visitaram o mangue, um ecossistema costeiro, alagado. O trabalho foi fazer um relatório, no qual um grupo apresentou para o outro.
Alunas visitaram o Parque Estadual da Pedra Branca.
Com a iniciativa, a professora Luciana Mattos ganhou uma viagem educativa à Inglaterra, que durou dez dias, onde participou de atividades, palestras e visitas a museus e instituições educacionais do país:
— Eu tento este prêmio desde o ano de 2015, com outros projetos meus. Foi um ganho incrível, pude conhecer professores maravilhosos com quem troquei conhecimentos e ideias. Participamos de oficinas incríveis, que nos deram mais possibilidades de trabalho com os alunos.
E o prêmio não se limitou à professora. Para os alunos de Luciana, a experiência dentro do projeto ecológico trouxe alguns benefícios que foram muito além dos muros da escola.
— Era difícil termos acesso à parte prática da disciplina, dentro de sala e ficávamos presos ao conteúdo teórico. O projeto despertou o interesse pela Ecologia em mim, o que me ajuda bastante dentro de algumas disciplinas da graduação — afirma a aluna Karem Cristine, de 19 anos, estudante do 3º período da faculdade de Farmácia.
Para o secretário estadual de Educação, Pedro Fernandes, a premiação possibilita que os professores, na volta, compartilhem a experiência e coloquem em prática em sala de aula tudo aquilo que aprenderam durante o intercâmbio.
— A Luciana e outros docentes que participaram do intercâmbio tiveram uma ideia de como funciona o modelo de educação da Inglaterra. Esta é uma das importâncias desta parceria, que também é uma forma de reconhecimento ao trabalho realizado pelos docentes e uma maneira de incentivá-los em suas práticas pedagógicas — destaca o titular da pasta.
Iniciativa fez com professora fosse premiada em 2018.
O secretário Pedro Fernandes acrescenta que a ideia é valorizar cada vez mais a capacitação dos profissionais, com novas parcerias que possibilitem a formação continuada:
— Quantos mais capacitados forem os nossos docentes, maiores as chances de melhorar a qualidade da educação no nosso estado. Queremos abrir turmas específicas para nossos professores fazerem mestrados e doutorados em universidades. Também buscamos outras parcerias que possam gerar frutos para os professores que tenham interesse — assinala.
O Prêmio de Educação Científica é uma iniciativa da BG Brasil, subsidiária da Shell, em parceria com a Secretaria estadual de Educação do Rio e o British Council. O objetivo é reconhecer, valorizar e estimular o trabalho de professores nas áreas das Ciências e Matemática e disseminar as iniciativas inovadoras. Neste ano, houve um recorde de inscritos. Em 2017, foram 303 projetos encaminhados. Em 2018, 517 docentes se inscreveram.
— Fazer com que o professor seja motivado e tenha seu trabalho reconhecido é muito difícil dentro da nossa profissão. Ganhar foi maravilhoso e valeu super a pena — diz, bastante orgulhosa, Luciana.
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