Primeira aluna de Ensino Superior com síndrome de down no estado do Rio de Janeiro se forma em pedagogia



Primeira aluna de Ensino Superior com síndrome de down no estado do Rio de Janeiro se forma em pedagogia

Flávia Carvalho, de 23 anos, se formou em pedagogia em Barra Mansa e foi convidada para um mestrado na UFF em Niterói, região metropolitana do Rio.

A primeira pessoa com síndrome de Down do estado do Rio de Janeiro a se formar em um curso de Ensino Superior colou grau nesta terça-feira (22) em Barra Mansa, no Sul do estado. Apesar das dificuldades enfrentadas durante todo o período escolar, ela não se deixou vender pelos preconceitos e obstáculos e ingressou na faculdade em 2015.
Flávia Carvalho, de 23 anos, se formou em pedagogia no Centro Universitário de Barra Mansa (UBM). Foram quatro anos de muito estudo e dedicação. Por sempre gostar das salas de aula e com o sonho de ser professora, ela escolheu a graduação. A mãe de Flávia, Edmea Carvalho, já era formada, mas voltou para sala de aula junto com a filha.
"Desde 11 anos de idade que eu falava para minha mãe que eu iria fazer pedagogia. Eu estava estudando, estava batalhando", disse Flávia.
"Não tinha uma lei que garantisse a pessoa com deficiência na faculdade. Então a gente teve alguns problemas para ela poder entrar. E como não tinha quem a acompanhasse. E até então esse não iria ser o problema, eu me matriculei na pedagogia pra poder ajudá-la. Para ela poder realizar o sonho dela", contou a mãe.
Depois que lei brasileira de inclusão da pessoa com deficiência foi sancionada, em julho de 2015, Flávia mostrou que podia ainda mais. Continuou trilhando os caminhos da graduação e alcançando cada vez mais resultados.
"Aí minha mãe no terceiro período de pedagogia falou assim 'agora tem a lei que não tinha antes, pode continuar com suas próprias pernas", relembrou a formanda.
Em todo Brasil, apenas 58 jovens com síndrome de Down terminaram ou estão cursando o Ensino Superior. No estado do Rio, ela é a primeira. A instituição, responsável pela formação de Flávia, espera que mais jovens especiais sejam incluídos no Ensino Superior.
"A gente trabalhou várias metodologias diferentes, e eu falei pra mãe dela 'eu não vou adaptar a prova pra ela'. Ela tem capacidade para fazer. Então realmente foi o que aconteceu. Ela conseguiu fazer a prova. Terminou a prova toda sem adaptação. Quando eu corrigi, ela tinha gabaritado a prova", disse a professora Vanessa de Carvalho Alves Soares.
O Trabalho de Conclusão do Curso, o TCC, foi sobre "A Criança Especial na Educação Infantil", que é um tema que Flávia domina bastante e tem consciência de que ela é um exemplo para muitas pessoas e que representa outros alunos deficientes.
Agora, o desafio é entrar no mercado de trabalho. E além disso, ela foi convidada para um mestrado na UFF em Niterói, região metropolitana do Rio e já até sonha com um doutorado. "Vou entrar no mestrado e se eu terminar, vou fazer o doutorado", afirmou a nova pedagoga.



Primeira aluna de Ensino Superior com síndrome de down no estado do Rio de Janeiro se forma em pedagogia

Flávia Carvalho, de 23 anos, se formou em pedagogia em Barra Mansa e foi convidada para um mestrado na UFF em Niterói, região metropolitana do Rio.

A primeira pessoa com síndrome de Down do estado do Rio de Janeiro a se formar em um curso de Ensino Superior colou grau nesta terça-feira (22) em Barra Mansa, no Sul do estado. Apesar das dificuldades enfrentadas durante todo o período escolar, ela não se deixou vender pelos preconceitos e obstáculos e ingressou na faculdade em 2015.
Flávia Carvalho, de 23 anos, se formou em pedagogia no Centro Universitário de Barra Mansa (UBM). Foram quatro anos de muito estudo e dedicação. Por sempre gostar das salas de aula e com o sonho de ser professora, ela escolheu a graduação. A mãe de Flávia, Edmea Carvalho, já era formada, mas voltou para sala de aula junto com a filha.
"Desde 11 anos de idade que eu falava para minha mãe que eu iria fazer pedagogia. Eu estava estudando, estava batalhando", disse Flávia.
"Não tinha uma lei que garantisse a pessoa com deficiência na faculdade. Então a gente teve alguns problemas para ela poder entrar. E como não tinha quem a acompanhasse. E até então esse não iria ser o problema, eu me matriculei na pedagogia pra poder ajudá-la. Para ela poder realizar o sonho dela", contou a mãe.
Depois que lei brasileira de inclusão da pessoa com deficiência foi sancionada, em julho de 2015, Flávia mostrou que podia ainda mais. Continuou trilhando os caminhos da graduação e alcançando cada vez mais resultados.
"Aí minha mãe no terceiro período de pedagogia falou assim 'agora tem a lei que não tinha antes, pode continuar com suas próprias pernas", relembrou a formanda.
Em todo Brasil, apenas 58 jovens com síndrome de Down terminaram ou estão cursando o Ensino Superior. No estado do Rio, ela é a primeira. A instituição, responsável pela formação de Flávia, espera que mais jovens especiais sejam incluídos no Ensino Superior.
"A gente trabalhou várias metodologias diferentes, e eu falei pra mãe dela 'eu não vou adaptar a prova pra ela'. Ela tem capacidade para fazer. Então realmente foi o que aconteceu. Ela conseguiu fazer a prova. Terminou a prova toda sem adaptação. Quando eu corrigi, ela tinha gabaritado a prova", disse a professora Vanessa de Carvalho Alves Soares.
O Trabalho de Conclusão do Curso, o TCC, foi sobre "A Criança Especial na Educação Infantil", que é um tema que Flávia domina bastante e tem consciência de que ela é um exemplo para muitas pessoas e que representa outros alunos deficientes.
Agora, o desafio é entrar no mercado de trabalho. E além disso, ela foi convidada para um mestrado na UFF em Niterói, região metropolitana do Rio e já até sonha com um doutorado. "Vou entrar no mestrado e se eu terminar, vou fazer o doutorado", afirmou a nova pedagoga.

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