Prêmio internacional Global Teacher analisa o trabalho de profissionais de 171 países focalizando métodos inovadores e criativos para lecionar.
Os professores brasileiros, Jayse Ferreira, de Pernambuco, e Débora
Garofalo, de São Paulo, estão entre os 50 finalistas do prêmio
internacional Global Teacher, que analisa o trabalho de profissionais de
171 países focalizando métodos inovadores e criativos para lecionar.
Houve mais de 30 mil inscrições. A entrega do prêmio será em março, em
Dubai, nos Emirados Árabes.
Em Itambé, Pernambuco, Jayse Ferreira decidiu incentivar, na Escola de
Referência de Ensino Médio Frei Orlando, o amor à arte. Por meio do
cinema, de filmagens feitas pelos estudantes, eles passaram a relatar o
cotidiano de violência e pobreza, assim como de discriminação.
Com apoio de empresas locais, o projeto cresceu. Houve doações de
equipamentos, roupas e fantasias. Os alunos executaram todo o processo
de filmagem: desde a atuação até a edição. O vídeo resultante foi visto
mais de 20 mil vezes no Youtube em menos de uma semana.
Daí para a frente os estudantes ampliaram o projeto e produziram um
vídeo, mostrando os riscos do consumo de álcool por motoristas.
Paralelamente às filmagens, os alunos de Ferreira se envolvem em debates
sobre os assuntos que abordam, entre os quais identidades raciais e
religiosas diante de experiências de preconceito.
O resultado veio com o aumento do número
de inscrições em universidades, redução da evasão e reconhecimento local
e nacional do projeto.
Reciclagem
Débora Garofalo teve uma infância difícil, superou obstáculos e decidiu
transformar a Escola Municipál de Ensino Fundamental Almirante Ary
Palmeiras, em São Paulo, em modelo e passou a dar treinamento para
outros professores. Com base no mapeamento que os alunos fizeram sobre
os problemas do bairro, como pobreza e violência, ela desenvolveu
projetos de tecnologia.
A partir de aulas abertas sobre gestão de resíduos para a comunidade
local, Débora Garofalo usa a cultura “criadora” para incentivar os
alunos a transformar esse desperdício em protótipos de coisas que
imaginaram, projetaram e construíram.
Mais de 2 mil alunos participaram do programa e criaram protótipos de
tudo, desde robôs e carrinhos até barcos e aviões, usando cerca de 700
quilos de lixo transformados. Os estudantes, segundo levantamento,
desenvolveram suas habilidades de trabalho colaborativo e
interdisciplinar e aprofundaram sua compreensão de eletrônica e física.
Os resultados das provas mostram que os alunos que participam dos
projetos elevam suas notas, em média, de 4,2 para 5,2, enquanto pelo
menos 28 alunos permaneceram na escola quando estavam em risco de
abandono.
O Prêmio Global Teacher é concedido pela Fundação Varkey, sob o
patrocínio do sheik Mohammed bin Rashid Al Maktoum, vice-presidente e
primeiro-ministro dos Emirados Árabes Unidos e governante de Dubai.
Prêmio internacional Global Teacher analisa o trabalho de profissionais de 171 países focalizando métodos inovadores e criativos para lecionar.
Os professores brasileiros, Jayse Ferreira, de Pernambuco, e Débora
Garofalo, de São Paulo, estão entre os 50 finalistas do prêmio
internacional Global Teacher, que analisa o trabalho de profissionais de
171 países focalizando métodos inovadores e criativos para lecionar.
Houve mais de 30 mil inscrições. A entrega do prêmio será em março, em
Dubai, nos Emirados Árabes.
Em Itambé, Pernambuco, Jayse Ferreira decidiu incentivar, na Escola de
Referência de Ensino Médio Frei Orlando, o amor à arte. Por meio do
cinema, de filmagens feitas pelos estudantes, eles passaram a relatar o
cotidiano de violência e pobreza, assim como de discriminação.
Com apoio de empresas locais, o projeto cresceu. Houve doações de
equipamentos, roupas e fantasias. Os alunos executaram todo o processo
de filmagem: desde a atuação até a edição. O vídeo resultante foi visto
mais de 20 mil vezes no Youtube em menos de uma semana.
Daí para a frente os estudantes ampliaram o projeto e produziram um
vídeo, mostrando os riscos do consumo de álcool por motoristas.
Paralelamente às filmagens, os alunos de Ferreira se envolvem em debates
sobre os assuntos que abordam, entre os quais identidades raciais e
religiosas diante de experiências de preconceito.
O resultado veio com o aumento do número
de inscrições em universidades, redução da evasão e reconhecimento local
e nacional do projeto.
Reciclagem
Débora Garofalo teve uma infância difícil, superou obstáculos e decidiu
transformar a Escola Municipál de Ensino Fundamental Almirante Ary
Palmeiras, em São Paulo, em modelo e passou a dar treinamento para
outros professores. Com base no mapeamento que os alunos fizeram sobre
os problemas do bairro, como pobreza e violência, ela desenvolveu
projetos de tecnologia.
A partir de aulas abertas sobre gestão de resíduos para a comunidade
local, Débora Garofalo usa a cultura “criadora” para incentivar os
alunos a transformar esse desperdício em protótipos de coisas que
imaginaram, projetaram e construíram.
Mais de 2 mil alunos participaram do programa e criaram protótipos de
tudo, desde robôs e carrinhos até barcos e aviões, usando cerca de 700
quilos de lixo transformados. Os estudantes, segundo levantamento,
desenvolveram suas habilidades de trabalho colaborativo e
interdisciplinar e aprofundaram sua compreensão de eletrônica e física.
Os resultados das provas mostram que os alunos que participam dos
projetos elevam suas notas, em média, de 4,2 para 5,2, enquanto pelo
menos 28 alunos permaneceram na escola quando estavam em risco de
abandono.
O Prêmio Global Teacher é concedido pela Fundação Varkey, sob o
patrocínio do sheik Mohammed bin Rashid Al Maktoum, vice-presidente e
primeiro-ministro dos Emirados Árabes Unidos e governante de Dubai.
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