Analfabeto até os 65 anos se forma em História aos 79


Analfabeto até os 65 anos
 se forma em História aos 79

Seu Valdir superou a pobreza e a doença da mulher e conquistou diploma universitário.

Essa é daquelas histórias que servem de incentivo para quem acha que seus objetivos são muito difíceis de alcançar. De família pobre e desde cedo trabalhando duro em várias funções para sobreviver (atuou em lapidação, em gráfica, foi motorista e carregador), Valdir de Lima não teve tempo de estudar. Por causa disso, manteve-se sem saber ler e escrever até os 65 anos de idade.

Isso não impediu que se apaixonasse pela carreira de História. “Foram minha mulher e meus filhos que me ajudaram a ler. Comprava jornais, revistas e livros e ficava encantado com a história das pessoas, dos lugares”, conta ele. Aos poucos, foi aprendendo mais com as aulas do Telecurso 2000. “Sou autodidata”, orgulha-se.

Resolveu ir mais longe. Fez o Ensino Médio e depois matriculou-se no curso de História da Universidade Estácio de Sá. Por 8 anos, dividiu o tempo entre a sala de aula da universidade e o quarto de hospital onde sua mulher estava internada. Ela teve que tirar um rim e acabou falecendo, depois de uma convivência de 56 anos. Mesmo sem sua maior incentivadora ao seu lado, Seu Valdir continuou os estudos.

Como resultado, Seu Valdir se formou historiador no fim de março, aos 79 anos, sob aplausos dos colegas mais jovens. “Levantar aquele canudo foi libertador”, desabafou Valdir.

O caso de Seu Valdir inspirou à diretoria da Estácio a criação de alfabetização e letramento de jovens, adultos e idosos de áreas carentes do Rio de Janeiro. O projeto piloto está sendo posto em prática em três unidades: São Gonçalo, em Irajá, e Queimados. As aulas terão duração de 4 meses, com três aulas semanais, cada uma com duração de duas horas. O planejamento feito pela Estácio prevê que os alunos discutam sobre temas do dia a dia deles. Além de ler e escrever, os alunos do projeto vão aprender matemática com os problemas que enfrentam diariamente.

Conquista da cidadania!

Fonte: O Dia.


Analfabeto até os 65 anos
 se forma em História aos 79

Seu Valdir superou a pobreza e a doença da mulher e conquistou diploma universitário.

Essa é daquelas histórias que servem de incentivo para quem acha que seus objetivos são muito difíceis de alcançar. De família pobre e desde cedo trabalhando duro em várias funções para sobreviver (atuou em lapidação, em gráfica, foi motorista e carregador), Valdir de Lima não teve tempo de estudar. Por causa disso, manteve-se sem saber ler e escrever até os 65 anos de idade.

Isso não impediu que se apaixonasse pela carreira de História. “Foram minha mulher e meus filhos que me ajudaram a ler. Comprava jornais, revistas e livros e ficava encantado com a história das pessoas, dos lugares”, conta ele. Aos poucos, foi aprendendo mais com as aulas do Telecurso 2000. “Sou autodidata”, orgulha-se.

Resolveu ir mais longe. Fez o Ensino Médio e depois matriculou-se no curso de História da Universidade Estácio de Sá. Por 8 anos, dividiu o tempo entre a sala de aula da universidade e o quarto de hospital onde sua mulher estava internada. Ela teve que tirar um rim e acabou falecendo, depois de uma convivência de 56 anos. Mesmo sem sua maior incentivadora ao seu lado, Seu Valdir continuou os estudos.

Como resultado, Seu Valdir se formou historiador no fim de março, aos 79 anos, sob aplausos dos colegas mais jovens. “Levantar aquele canudo foi libertador”, desabafou Valdir.

O caso de Seu Valdir inspirou à diretoria da Estácio a criação de alfabetização e letramento de jovens, adultos e idosos de áreas carentes do Rio de Janeiro. O projeto piloto está sendo posto em prática em três unidades: São Gonçalo, em Irajá, e Queimados. As aulas terão duração de 4 meses, com três aulas semanais, cada uma com duração de duas horas. O planejamento feito pela Estácio prevê que os alunos discutam sobre temas do dia a dia deles. Além de ler e escrever, os alunos do projeto vão aprender matemática com os problemas que enfrentam diariamente.

Conquista da cidadania!

Fonte: O Dia.

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